Retirar-se de um ambiente que ‘seca’ toda forma de vida, animal ou vegetal… que resseca olhos, boca, pele, corpo e a vida dos severinos… os faz sonhar com água, cidade grande e emprego… por que o nascimento de uma criança em condições tão ruins é tão festejado? Será que é o suficiente para continuar a vivermos?
Morte e Vida Severina é um poema no qual João Cabral estetiza a árida caminhada dos retirantes sertanejos em fuga da morte iminente propiciada pela seca… fuga que é também uma esperançosa saga em busca de melhores condições de vida… do sertão, mar de miséria, ao litoral com seu mar de concreto e asfalto… mas no caminho rumo a vida o homem topa com a morte a cada curva… e ao chegar desengana-se… será que seguia o próprio enterro?
CARTAZ APROVADO
ARTE FACEBOOK COVER
ARTE FACEBOOK TIMELINE
Back to Top